Ele lamentou o preço elevado das passagens, chamando-as de "muito caras".Durante um evento no Palácio do Planalto, em Brasília, onde anunciava u
Ele lamentou o preço elevado das passagens, chamando-as de “muito caras”.
Durante um evento no Palácio do Planalto, em Brasília, onde anunciava uma parceria de R$ 730 milhões com os municípios para combater o desmatamento e incêndios na Amazônia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez uma observação sobre o alto custo das passagens aéreas no Brasil.
Essa declaração acontece em meio a uma série de adiamentos do programa “Voa Brasil”, que foi proposto pelo governo para tornar as passagens aéreas mais acessíveis. Anunciado inicialmente em março de 2023 pelo então ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, o programa causou surpresa no setor e no próprio governo devido à sua proposta de oferecer passagens por R$ 200. No entanto, o lançamento do programa foi adiado várias vezes.
Previsto para janeiro de 2024, o lançamento do programa ainda não ocorreu. Agora, há expectativas de que seja oficializado ainda este mês.
O programa “Voa Brasil” tem como objetivo oferecer passagens mais baratas, inicialmente atendendo a 21 milhões de aposentados do INSS com renda de até dois salários-mínimos e 700 mil alunos do ProUni. O foco será em pessoas que nunca viajaram de avião ou que não o fizeram nos últimos 12 meses. Está prevista a emissão de cinco milhões de passagens, todas ao preço de R$ 200.
Os beneficiários poderão adquirir as passagens ao longo do ano, mas a disponibilidade pode variar, com mais opções durante os meses de baixa temporada. Durante períodos de alta demanda, como férias escolares e fim de ano, a disponibilidade dependerá de alguns fatores, de acordo com o governo.
O programa “Voa Brasil” não envolve subsídios ou financiamentos públicos para reduzir os preços das passagens. Em vez disso, ele visa trabalhar com a comercialização de assentos vazios em voos, aproveitando a ociosidade que atingiu cerca de 20% em determinados meses de 2023, de acordo com dados da ANAC. As companhias aéreas Latam, Gol e Azul estão confirmadas como participantes do programa.
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