Alta da Selic para 10,75% pode ajudar a reduzir a inflação. A elevação foi definida pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central, o Copom, que realizou esta semana a primeira reunião de 2022.
Este é o oitavo reajuste seguido da taxa e a alta era aguardada por analistas financeiros.
Entre março e junho de 2021, a cada encontro do Copom, a Selic era elevada em zero vírgula 75 ponto percentual.
A partir de agosto, o aumento passou a ser de um ponto, mas com a alta da inflação e o agravamento das tensões no mercado financeiro, a taxa foi reajustada em um ponto e meio nas três últimas reuniões.
A Selic é utilizada pelo Banco Central para manter o controle da inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, o INPC.
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Ela serve de referência para as demais taxas de juros da economia e, de acordo com os economistas, ao ser reajustada para cima, juros de cartões e empréstimos tendem a ficar elevados.
Com o crédito mais alto há redução da demanda, com diminuição dos gastos por parte da população, o que provoca queda nos preços de produtos e serviços e, consequentemente, faz a inflação cair.
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