Este último apresentou uma redução significativa na ingestão de energia em comparação ao outro grupo analisado pelos pesquisadores.A perda de pe
Este último apresentou uma redução significativa na ingestão de energia em comparação ao outro grupo analisado pelos pesquisadores.
A perda de peso não se resume apenas a comer menos; é necessário combinar outros fatores como a prática de atividade física, hidratação e, crucialmente, dormir bem. O papel do sono no processo de emagrecimento foi explorado em um estudo publicado na revista eletrônica JAMA Internal Medicine. De acordo com a pesquisa, dormir de 6 a 7 horas por noite pode influenciar na perda de peso.
Detalhes do estudo
O estudo teve como objetivo determinar os efeitos de uma intervenção para aumentar a duração do sono na ingestão de energia e no peso corporal de adultos com obesidade que habitualmente dormiam menos de 6,5 horas por noite. O estudo envolveu 80 adultos com idade entre 21 e 40 anos, com Índice de Massa Corporal (IMC) entre 25 e 29,9 (sobrepeso).
Os participantes foram divididos em dois grupos: um grupo de extensão do sono, que recebeu uma intervenção para aumentar o período de sono para 8,5 horas por noite, e um grupo de controle, que continuou com seu sono habitual.
Resultados da pesquisa
Os pesquisadores observaram que a duração do sono aumentou em média 1,2 horas por noite no grupo de extensão em comparação com o grupo de controle. Este último apresentou uma redução significativa na ingestão de energia em comparação ao outro grupo analisado pelos pesquisadores.
Sono e consumo de energia
A mudança na duração do sono foi inversamente associada à alteração no consumo de energia. Não foram encontrados efeitos da intervenção no gasto energético total. Isso resultou em uma maior perda de peso no grupo de extensão em comparação com o grupo de controle. Por fim, os pesquisadores também destacaram que a manutenção de um sono saudável ao longo do tempo é crucial para a prevenção da obesidade e para a perda de peso, além de influenciar o comportamento alimentar.
Dormir pouco aumenta o risco de doenças?
Outro estudo realizado na Noruega mostrou a relação entre o sono de curta duração e o aumento do risco de infecções. Os pesquisadores observaram que pessoas que dormiam menos de seis horas por noite tinham 27% mais chances de relatar terem tido uma infecção. Esse risco aumentava para 44% entre aqueles que dormiam mais de nove horas por noite. Além disso, entre os indivíduos que habitualmente dormiam menos de seis horas por noite ou sofriam de insônia crônica, o risco de precisarem usar antibióticos para tratar infecções também era maior.
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