Segundo o vereador Mané da Rádio, foi constatado que o terreno em questão ainda não havia sido registrado no nome da empresa Kiota.

Na 16ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Araras, o vereador José Roberto Apolari utilizou sua palavra livre para fazer uma grave denúncia de suposto ato de improbidade administrativa envolvendo o Prefeito Municipal Pedrinho Eliseu. Segundo o parlamentar, o caso já está sendo investigado pelo Ministério Público e pode resultar na cassação do prefeito. (assista o vídeo no final da matéria).

A denúncia se refere ao uso indevido de máquinas pertencentes à Prefeitura Municipal da cidade para realizar a limpeza de um terreno particular pertencente à empresa Kiota do Brasil. O terreno em questão havia sido doado pela própria prefeitura à multinacional, conforme anunciado no início de 2021, quando foi inaugurado o Distrito Industrial VI. A parceria entre a prefeitura e a empresa previa a construção do prédio da indústria em uma área de 25 mil metros quadrados, com um investimento de US$ 132 milhões (mais de R$ 650 milhões na cotação atual) e a geração de milhares de empregos diretos e indiretos.

No entanto, a utilização de recursos públicos para a limpeza de um terreno particular configuraria um crime de improbidade administrativa, sujeitando o prefeito à cassação de seu mandato. O vereador Apolari ressaltou a gravidade da situação, destacando que o dinheiro público proveniente dos impostos pagos pela população não deveria ser utilizado para beneficiar uma empresa privada, especialmente quando essa empresa já havia recebido a doação do terreno por parte da prefeitura.

A vereadora Deise Olímpio também se manifestou, expressando sua indignação diante da denúncia feita pelo vereador Apolari. Ela considerou a situação muito grave e lamentou o fato de que moradores próximos ao terreno, que supostamente seria de propriedade da prefeitura, relataram que o local não estava sendo devidamente limpo.

Resposta

Em resposta à denúncia feita pelo vereador Apolari, o vereador Mané da Rádio apresentou sua posição sobre o assunto. Ele confirmou que também havia investigado a questão, buscando informações junto à Secretária Sandra Milare e ao Secretário Leonardo Dias. Segundo o vereador Mané da Rádio, foi constatado que o terreno em questão ainda não havia sido registrado no nome da empresa Kiota. Dessa forma, a área ainda pertence à prefeitura, sendo assim, a informação de que a utilização de máquinas públicas para limpar o terreno não configura crime.

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