De janeiro a novembro de 2021, foram comercializados no mercado interno 25,2 milhões de litros de vinho fino – resultado histórico para o período; alé
De janeiro a novembro de 2021, foram comercializados no mercado interno 25,2 milhões de litros de vinho fino – resultado histórico para o período; além do consumo em casa, neste ano as vendas aumentaram também em restaurantes, bares e hotéis.
Venda de vinhos brasileiros cresce 75% em dois anos. Em meio à pandemia da Covid-19 e à crise econômica, a comercialização de vinhos finos brasileiros cresceu 75% entre 2019 e 2021 – apesar do período difícil em que a população foi obrigada a ficar em casa e a deixar as confraternizações de lado.
De janeiro a novembro de 2021, foram comercializados no mercado interno 25,2 milhões de litros de vinho fino (aquele elaborado com uvas viníferas, como cabernet sauvignon e merlot), o que representa aumento de 11% sobre os 22,7 milhões do mesmo período do ano anterior.
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Já em 2019, último ano antes do surgimento do novo coronavírus, as vendas haviam sido de 14,4 milhões de litros nos primeiros 11 meses do ano – resultado bem inferior ao da comercialização de 2021.
Os dados são da União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra) e se referem aos vinhos finos elaborados no Rio Grande do Sul, responsável por 90% da produção nacional.
Nunca antes na história da vitivinicultura brasileira se vendeu tanto vinho para o mercado interno, o que anima o setor, que, encontrou na pandemia, uma oportunidade de ser conhecido, degustado e aprovado pelos brasileiros.
“Estamos colhendo o que plantamos há muitas safras. Não é por acaso que o vinho brasileiro vive este reconhecimento. Muito investimento foi feito, o que proporcionou uma grande transformação na indústria nos últimos dez anos”, afirma Deunir Argenta, presidente da Uvibra.
Segundo ele, o crescimento da venda de vinhos finos foi fora do comum. “O brasileiro está consumindo mais, e isso é um fator positivo, pois a população não tinha esse hábito como acontece em outros países.”
A safra de uva colhida no início de 2020 no Rio Grande do Sul foi considerada a melhor de todos os tempos. Isso graças à estiagem que atingiu em cheio os vinhedos por lá durante o verão.
O clima favoreceu a maturação das uvas, o que elevou a concentração de açúcar na fruta, permitindo a elaboração de bebidas com qualidade superior.
A safra, porém, apresentou queda na produção, em média, de 20%, devido a fortes chuvas que caíram, meses antes da colheita, em algumas regiões e afetaram a floração das plantas. A quebra parcial, porém, foi revertida em qualidade.
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