Última vez que diferença entre valores praticados pela petroleira e os internacionais esteve tão alta foi em agosto de 2023O deságio entre o PPI
Última vez que diferença entre valores praticados pela petroleira e os internacionais esteve tão alta foi em agosto de 2023
O deságio entre o PPI (Preço de Paridade de Importação) e o preço praticado pela petroleira brasileira para a gasolina está no maior patamar desde agosto do ano passado, quando a estatal realizou o último aumento no valor do combustível.
À época do anúncio do reajuste, no dia 19 de agosto, a defasagem havia alcançado 24%, nível mais alto desde o início do governo Lula, após ficar cerca de um mês no patamar em que se encontra agora.
Atualmente, a diferença está em 18%, o equivalente a 60 centavos de real em média por litro, de acordo com o boletim desta terça-feira, 19, da Abicom (Associação Brasileira de Importadores de Combustível).
Vale lembrar que de agosto para cá, a gasolina sofreu apenas mais uma ajuste de preço promovido pela Petrobras. A petroleira reduziu o preço do combustível em outubro do ano passando quando a diferença entre o valor praticado pela estatal e o PPI estava praticamente zerado.
Certamente, a Petrobras ainda pode segurar uma mudança na bomba de gasolina por algum tempo, mas terá de contar com um arrefecimento no preço internacional do combustível. Além disso, com a popularidade do governo nos piores níveis desde o início de 2023, é possível que o governo opte por sangrar a estatal algum tempo para evitar o reajuste. Mas quanto mais demora, mais caro ficará o ajuste no futuro.
O Antagonista
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