Atual Presidente falou que deveriam ter vaiado o Jair Bolsonaro nos quatro anos de governo dele.Na última quarta-feira (22) de março, o presiden
Atual Presidente falou que deveriam ter vaiado o Jair Bolsonaro nos quatro anos de governo dele.
Na última quarta-feira (22) de março, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi pressionado por um grupo de servidores da Saúde no decorrer do evento em Recife/PE, no relançamento do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e de Recriação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (CONDRAF).
Na circunstância, profissionais da enfermagem reclamaram do pagamento do piso salarial da categoria com palavras de ordem, como: “Pague o piso”, “Enfermagem acordou” e “Se não paga, para”.
Na sequência as manifestações, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, informou que “em breve, o presidente da República vai assinar o piso salarial da categoria”. Segundo o ministro, a contexto será resolvido até o final de março.
Aceito pelo Congresso Nacional em junho de 2022 e, sancionado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o projeto de lei estabeleceu o novo piso salarial para enfermeiros, contratados em regime CLT em R$ 4.750 mensais, para técnicos de enfermagem em R$ 3.325 e para auxiliares e obstetrizes o valor de R$ 2.375.
Lula também falou sobre o piso da enfermagem
“O presidente da República não pode atropelar a decisão, quem fazia isso era o “boco roto” do Bolsonaro, que ficava xingando a Suprema Corte todo dia. Eu quero respeitar a decisão. (…) Quero dizer pra vocês é que, primeiro, a rede hospitalar privada pode pagar. Quem tem dificuldade de pagar são as santas casas. Mas para as santas casas deste país não se atrapalharem para pagar o piso, a gente vai tomar a decisão de fazer um subsídio para financiar o pagamento, ou uma parte do pagamento das santas casas”, ressalta.
Lula avisou ainda que nesta quarta-feira o ministro da Casa Civil, Rui Costa, junto com o ministro Luis Roberto Barroso, do STF, conversaram sobre o assunto.
“A única decisão que eu não posso é tomar uma decisão com o processo na Suprema Corte. Então hoje, o nosso ministro da Casa Civil foi ao gabinete do ministro Barroso tentar conversar com ele para ver se ele tomava logo a decisão para liberar o governo de tomar a decisão”, comunicou.
Durante a cerimônia, Lula citou a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB) que, teve seu nome vaiado pelo público e pelos servidores da Saúde. O presidente não gostou e contrariou as manifestações que, de acordo com ele, deveriam ter sido direcionadas ao ex-presidente, Bolsonaro, no período de seu mandato.
“As pessoas que vaiaram a governadora de Pernambuco deveriam ter vaiado Bolsonaro durante os quatro anos de governo dele. Raquel é nossa adversária, mas aqui é nossa convidada. Podem me vaiar a vontade, mas respeitem meus convidados”, comentou Lula.
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