O estado de São Paulo enfrenta um preocupante surto de febre amarela em 2025, com 20 mortes confirmadas até o momento, segundo a Secretaria Estadual d
O estado de São Paulo enfrenta um preocupante surto de febre amarela em 2025, com 20 mortes confirmadas até o momento, segundo a Secretaria Estadual de Saúde. Este número representa um aumento significativo em relação a 2024, quando foram registrados apenas dois casos e uma morte. Este é o maior número de casos e óbitos desde 2018, ano em que o estado enfrentou uma explosão de casos, totalizando 456 infecções e 148 mortes.
Até agora, foram confirmados 32 casos da doença em 2025, com a maioria ocorrendo na região de Campinas e outros municípios do interior paulista. Além disso, foram registrados 47 casos de febre amarela em macacos, sendo 25 na região de Ribeirão Preto. É importante ressaltar que os macacos não transmitem a doença; eles são vítimas do vírus assim como os humanos e servem como indicadores da circulação viral na região.
Em resposta ao surto, o Ministério da Saúde emitiu um alerta no início de fevereiro, destacando o período sazonal da doença, que vai de dezembro a maio, e recomendando a intensificação das ações de vigilância e imunização nas áreas de risco. O ministério já garantiu o envio de dois milhões de doses da vacina para São Paulo, incluindo 800 mil doses extras, para conter o avanço da doença.
Sintomas e Prevenção
A febre amarela é uma infecção viral transmitida por mosquitos, como o Aedes aegypti. Os sintomas iniciais incluem febre súbita, calafrios, dor de cabeça intensa, dores musculares, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. Em casos graves, a doença pode causar hepatite fulminante e levar à morte.
A vacinação é a principal medida de prevenção contra a febre amarela. O imunizante faz parte do calendário básico de vacinação e está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Para crianças menores de 5 anos, são recomendadas duas doses: a primeira aos 9 meses e a segunda aos 4 anos. Para pessoas de 5 a 59 anos que ainda não foram vacinadas, é indicada uma dose única.
Além da vacinação, é fundamental adotar medidas de proteção individual, como o uso de roupas de manga longa, aplicação de repelentes e evitar áreas de risco sem a devida imunização. Em caso de sintomas suspeitos, é crucial buscar atendimento médico imediato e informar sobre a possível exposição a áreas de risco.
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