Monarca britânica estava em sua residência de férias, o Castelo de Balmoral, na Escócia. Ela teve o reinado mais longo da história do Reino Unido.
Monarca britânica estava em sua residência de férias, o Castelo de Balmoral, na Escócia. Ela teve o reinado mais longo da história do Reino Unido.
A Rainha Elizabeth II morreu nesta quinta-feira (8) aos 96 anos no castelo de Balmoral, na Escócia. O anúncio foi feito pelas redes sociais da família real britânica.
“A rainha morreu pacificamente em Balmoral esta tarde. O rei e a rainha consorte permanecerão em Balmoral esta noite e retornarão a Londres amanhã”, informou a Casa Real britânica.
The Queen died peacefully at Balmoral this afternoon.
The King and The Queen Consort will remain at Balmoral this evening and will return to London tomorrow. pic.twitter.com/VfxpXro22W
— The Royal Family (@RoyalFamily) September 8, 2022
Os quatro filhos da rainha, Charles, Anne, Andrew e Edward, foram até a Escócia quando foi anunciado que a rainha estava sob supervisão médica. Seu neto, o príncipe William, também foi até o castelo de Balmoral.
Com a morte da monarca, seu filho mais velho, o príncipe Charles, deve assumir o trono de rei do Reino Unido e de outros 14 países sob chefia do monarca britânico, como Austrália e Canadá.
Quem assume o trono britânico após a morte de Elizabeth II?
O alerta do Palácio de Buckingham sobre a saúde da rainha Elizabeth II nesta quinta-feira, 8, preocupa a família real. Aos 96 anos, a monarca foi colocada sob supervisão médica. “Após uma nova avaliação esta manhã, os médicos da rainha estão preocupados com a saúde de Sua Majestade e recomendaram que ela permaneça sob vigilância médica”, diz o comunicado, acrescentando que “a rainha continua se sentindo confortável e permanecerá em Balmoral”, entretanto, os filhos e netos de Elizabeth II, incluindo Harry e sua esposa Megan, que moram nos Estados Unidos, foram chamados e viajaram para a Escócia. Caso a monarca venha a falecer, o primeiro na linha de sucessão é o seu primeiro filho, o príncipe Charles que já tem substituído a mãe em alguns eventos oficiais, como a tradicional cerimônia de abertura do Parlamento britânico. Na sequência vem William, o primogênito de Charles. Há especulações de que o pai renuncie para que ele possa ficar à frente do troco britânico. Depois dele, vem os ser três filhos: George, Charlotte e Louis. Por fim, aparece Harry, e na sequência, Archie Harrison, o último na linha de sucessão.
Conheça o protocolo após morte da Rainha Elizabeth
A monarquia britânica já tem um plano para anunciar a morte da Rainha Elizabeth II. Segundo a imprensa internacional, o planejamento batizado de “Operação London Bridge” contempla uma série de medidas que devem ser seguidas à riscas, caso a morte da monarca seja confirmada nas próximas horas. De acordo com a imprensa inglesa, o secretário particular da rainha, Sir Edward Young, deve ser o primeiro a ser informado depois da equipe médica e de familiares próximos, como o príncipe Charles, herdeiro do trono. O secretário de Elizabeth será responsável por avisar a primeira-ministra Liz Truss, recém empossada no cargo, sobre a sua morte. Na sequência, o Centro de Resposta Global do Ministério das Relações Exteriores será responsável por dar a notícia aos 15 países onde Elizabeth II é chefe de Estado, da mesma forma que outros Estados da Commonwealth. Entre os funcionários do primeiro escalão, a mensagem “London Bridge is Down”, o que significa “A Ponte de Londres caiu”, será a confirmação da morte real.
A população e a imprensa britânica devem ser informados pelo agência Press Association. Uma nota oficial também deve ser colocado no Palácio de Buckngham e apresentadores de noticiários também deverão vestir roupas pretas e sua programação ser suspensa, com transmissão do ocorrido. Além disso, a operação também inclui planos para a proclamação de Charles como rei. A cerimônia deve acontecer no dia seguinte à morte, onde o novo rei deve jurar lealdade. A Operação London Bridge também inclui recomendações para o funeral, que deve acontecer entre 10 a 12 dias após a morte, e diretrizes ao príncipe herdeiro. As especulações sobre o estado de saúde de Elizabeth cresceram nesta quinta-feira, 8, depois que a rainha foi colocada em supervisão médica e membros da família real foram convocados no Palácio de Balmoral, na Escócia, onde a monarca de 96 anos passa férias. Um comunicado oficial chegou a afirmar que a rainha “está confortável”. Entretanto, a tradicional troca de guardas foi cancelada na tarde desta quinta-feira, 8, o que aumentam as preocupações. Além disso, o príncipe Harry e sua mulher, Meghan Markle, cancelaram os compromissos e estão a caminho da Escócia.
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Confira quais são os 15 países onde Elizabeth II é chefe de Estado
A Rainha Elizabeth II, de 96 anos, foi colocada sob supervisão médica no castelo escocês de Balmoral nesta quinta-feira, 8. A monarca é a chefe de Estado que representa mais territórios no mundo, com 15 nações sob tutela da coroa. Países, como a própria Inglaterra e a Irlanda, são possessões do Reino Unido. Outros são ex-colônias inglesas que mantiveram a rainha britânica como chefe de Estado, como o Canadá, a Austrália e a Nova Zelândia. Apesar do título de chefe de Estado, na realidade a função da rainha fica restrita à participação em cerimônias oficiais, entrega de títulos de nobreza e relação institucional com líderes de outros países. No Reino Unido, por exemplo, o poder político é exercido pelo Parlamento e o primeiro-ministro cumpre a função de chefe de governo. Ao todo, o grupo de territórios sob comando de Elizabeth II é chamado de Reinos da Comunidade de Nações, que são compostos por: Antígua e Barbuda, Austrália, Bahamas, Belize, Canadá, Granada, Jamaica, Nova Zelândia, Papua Nova Guiné, Ilhas Salomão, Santa Lúcia, São Cristóvão e Neves, São Vicente e Granadinas, Tuvalu e Reino Unido. Recentemente, Barbados deixou de fazer parte do território da rainha após passar por um processo de autonomia comandado pela primeira-ministra Mia Motley em 2021. Confira abaixo o infográfico.
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