De acordo com informações 24 líderes evangélicos discursaram em evento na residência oficial da Presidência da República, fazendo elogios e manifestan
De acordo com informações 24 líderes evangélicos discursaram em evento na residência oficial da Presidência da República, fazendo elogios e manifestando apoio ao presidente.
Presidente Bolsonaro participa de ato com evangélicos e se emociona. O presidente Jair Bolsonaro reuniu na tarde desta terça-feira (8) mais de duas dezenas de pastores evangélicos, além de deputados, senadores e ministros do governo em um ato político na residência oficial do Palácio da Alvorada.
Durante o encontro, transmitido por rede social, 24 pastores foram chamados a discursar ao microfone. Fizeram elogios a Bolsonaro e ao governo e manifestaram apoio ao presidente.
Enquanto o pastor Cesar Augusto, da Igreja Apostólica Fonte da Vida, falava sobre o atentado a faca do qual Bolsonaro foi vítima na campanha eleitoral de 2018, o presidente e a primeira-dama Michelle Bolsonaro choraram.
Dentre os pastores, estavam deputados da Frente Parlamentar Evangélica, entre os quais Sóstenes Cavalcante (União Brasil-RJ), presidente da frente, e Marcos Pereira (SP), presidente do Republicanos, partido da base de apoio do governo — no último dia 23, Pereira criticou Bolsonaro ao dizer que ele “só atrapalhou” as articulações do Republicanos para filiações de deputados na chamada “janela partidária”.
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Segundo Sóstenes Cavalcante, 86 parlamentares registraram presença no evento. “Ter um governo alinhado aos nossos valores, fica mais fácil”, disse.
Para o pastor Estevam Hernandes, é necessário evitar um “espinheiro” no governo. “Não vamos permitir que o espinheiro governe o Brasil. Esse é o nosso desafio”, afirmou, sem especificar a que ou a quem se referia.
Abner Ferreira, da Igreja Apostólica Fonte da Vida, disse que os pastores têm um “chamamento” a atender. “Temos um chamamento em 2022. Não podemos perder isso de vista”, declarou.
Depois de criticar a “roubalheira que se instalou neste país”, o pastor Silas Malafaia questionou: “É essa gente que quer governar o país? Deus nos livre disso”.
Bolsonaro foi o último a discursar. Ele disse que governa o país de acordo com o desejo dos evangélicos.
“Eu dirijo a nação para o lado que os senhores assim o desejarem. É fácil? Não é. Mas nós sabemos e temos força para buscar fazer o melhor para a nossa pátria”, declarou.
Não vejo a hora de um dia entregar o bastão da Presidência para poder ir para a praia, tomar um caldo de cana na rua, voltar a pescar na Baía de Angra, ter paz. Mas eu creio que uma coisa fala por tudo isso aqui. Quem estaria no meu lugar se a facada fosse fatal? Como estaria o Brasil nessa pandemia?”
Sem mencionar o PT e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ele atacou os adversários: “Se essa pessoa, um dia, esse partido, essa ideologia, essa gangue, essa quadrilha, roubarem a nossa liberdade, aí complica a situação”, afirmou. “As nossas decisões agora farão com que lá na frente nós teremos ou não uma vida de liberdade acima de tudo”.
Ele falou também sobre o encontro que teve no mês passado, em Moscou — poucos dias antes de se iniciar a invasão da Ucrânia pela Rússia — com o presidente russo, Vladimir Putin.
“Há poucas semanas, eu estive com um dos homens mais poderosos do mundo. Ele vive num conflito com o país vizinho”, declarou. “Eu me lembro muito bem da mensagem que eu poderia dar naquele momento. Falei: ‘Presidente Putin, o mundo é a nossa casa, e Deus está acima de todos nós'”, complementou.
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