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Alta foi apontada em levantamento feito pela ANP, referente à primeira semana do ano.
Nem bem começou o ano, o preço médio do litro da gasolina já está 3,2% mais caro, passando a custar R$ 5,12, contra os R$ 4,96 cobrados na semana anterior, aponta levantamento realizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), no período de 1º e 6 de janeiro. O avanço ocorre, mesmo após o governo federal prorrogar a isenção tributária federal (PIS/Cofins) sobre os combustíveis.
Trata-se da segunda semana de alta consecutiva no preço da gasolina, encerrando o ciclo de cinco quedas seguidas (referente ao período entre o fim de novembro e o Natal), com destaque para redução de 6,1% pela Petrobras, em 9 de dezembro último, do preço do derivado vendido pelas refinarias às distribuidoras.
Nas últimas duas semanas, a tendência baixista se inverteu, uma vez cessados os efeitos das reduções promovidas pela petroleira, em que o etanol anidro – um dos componentes da mistura da gasolina – chegou a acumular alta de 4,2% nas usinas paulistas, na última metade de dezembro de 2022, projetam dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Escola Superior de Agricultura da USP (Cepea/Esalq-USP).
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Também pressionaram os preços da gasolina os quatro aumentos aplicados no derivado pela Refinaria de Mataripe às distribuidoras, que se intensificou na passagem para 2023. Neste caso, a refinaria é uma unidade da Acelen (controlada pelo fundo Mubadala) que tem como política o alinhamento semanal de preços à cotação internacional da comodity. Atualmente, a Acelem detém 14% do mercado nacional de derivados do petróleo, atendendo, mais especificamente, a região Nordeste – que respondeu pelo segundo maior aumento semanal do país (3,77%), entre regiões, a reta final do ano passado.
No topo do ranking dos aumentos, o destaque é da Refinaria de Manaus (AM) – vendida pela Petrobras ao grupo Atem, no final de novembro – que elevou em 3,68% o preço final da gasolina, seguido dos aumentos das regiões Sul e Centro-Oeste, de 2,40% e 0,99%, respectivamente.
Por outro ângulo, também contribuiu para os aumentos o fato de, pelo menos, 11 estados terem aplicado, em dezembro, majorações de até 4 pontos percentuais às suas respectivas alíquotas de ICMS incidentes sobre os combustíveis, seguindo orientação do Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda dos Estados (Comsefaz), como medida para ‘atenuar’ as perdas de arrecadação.
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