Suprema Corte declarou inconstitucional uma lei sancionada em Rondônia em 2021.O Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu, no fim da noite desta
Suprema Corte declarou inconstitucional uma lei sancionada em Rondônia em 2021.
O Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu, no fim da noite desta sexta-feira (10) de fevereiro, o julgamento de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade contra uma lei de Rondônia que proibia o uso da chamada linguagem neutra nas escolas do estado. Por unanimidade, os ministros da Suprema Corte decidiram pela derrubada da norma.
Com o término da votação, os 11 ministros do STF declararam que a lei estadual fere a Constituição Federal por legislar sobre normas de ensino, algo que seria de competência da União. Do total de membros da Corte, nove acompanharam integralmente o ministro Edson Fachin, relator da ação.
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Já outros dois integrantes do colegiado, os ministros André Mendonça e Nunes Marques, também seguiram o entendimento de Fachin, mas fizeram ressalvas em suas teses. Em seu voto, Mendonça escreveu que uma “norma estadual ou municipal que disponha sobre a língua portuguesa viola a competência legislativa da União”.
O ministro Nunes Marques, por sua vez, definiu como tese o seguinte enunciado: “Norma estadual que imponha ou proíba modalidade de uso da língua portuguesa, diversa da norma padrão estabelecida, viola a competência legislativa da União”.
A ação que estava em debate no Supremo foi apresentada em 2021 após o governo de Rondônia sancionar uma lei que proibiu a linguagem neutra na grade curricular e no material didático de instituições de ensino locais, públicas ou privadas; e em editais de concursos públicos.
Após a regra ser oficializada, a Confederação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee) entrou com a ação no STF pedindo a declaração de inconstitucionalidade da legislação. Antes da deliberação no Plenário da Corte, o ministro Fachin já havia concedido liminar suspendendo a vigência da norma.
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