Minutos após a publicação do presidente, estatal anunciou um reajuste de mais de 14% do diesel e de mais de 5% da gasolina.Em meio à expectativa
Minutos após a publicação do presidente, estatal anunciou um reajuste de mais de 14% do diesel e de mais de 5% da gasolina.
Em meio à expectativa de um novo reajuste no preço do diesel e da gasolina, o presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar a Petrobras na manhã desta sexta-feira, 17.
Em uma publicação em seu perfil oficial no Twitter, o chefe do Executivo federal afirmou que o governo federal “é contra qualquer reajuste nos combustíveis, não só pelo exagerado lucro da Petrobrás em plena crise mundial, bem como pelo interesse público previsto na Lei das Estatais”.
Em uma segunda postagem, o mandatário do país disse que um aumento nas tarifas “pode mergulhar o Brasil num caos”, citando, na sequência, a greve dos caminhoneiros que paralisou o país em 2018.
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A declaração de Bolsonaro ocorre após o Conselho de Administração da Petrobras ter dado sinal verde para um novo aumento dos preços, que deve ocorrer ainda nesta sexta-feira.
Na reunião da cúpula da estatal, realizada na quinta-feira, 16, o valor da alta não foi informado aos conselheiros. A gasolina está há quase cem dias com o preço congelado nas refinarias da Petrobras, enquanto o diesel teve o preço elevado pela última vez há 36 dias.
Dados da Associação Brasileira dos Importadores e Combustíveis (Abicom) mostram que a defasagem chega a 18% no diesel e de 14% na gasolina frente às cotações internacionais. Com os preços defasados em relação ao exterior, a Petrobras tem sofrido pressão do governo para manter a gasolina e o diesel congelados até as eleições, enquanto o mercado espera que a empresa prossiga com a sua política de preço de paridade de importação (PPI).
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