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Pesquisa aponta que 63% dos brasileiros relatam aumento dos gastos na pandemia

Entre os entrevistados, o destaque está no aumento no preço de itens do supermercado; levantamento aponta que renda diminuiu para um terço da populaçã

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Entre os entrevistados, o destaque está no aumento no preço de itens do supermercado; levantamento aponta que renda diminuiu para um terço da população.


Os brasileiros estão mais endividados e pensando na hora de comprar. É o que revela uma pesquisa do Serasa, que revelou uma radiografia da vida financeira dos brasileiros depois de dois anos da pandemia de Covid-19 no Brasil.

O levantamento mostra que o dinheiro está sendo substituído pelo Pix, os gastos passaram a ser prioritários e caíram drasticamente os investimentos com lazer externo.

O coordenador da Serasa, Thiago Henrique Ramos, indica que muitas famílias aprenderam a lição de ter mais cuidado com as finanças.

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“Os brasileiros estão se preocupando mais com a sua vida financeira. 54% disseram que se preocupam mais com o planejamento financeiro agora.

Ou seja, anotam em um caderninho tudo que gastam e recebem para não gastar mais do que recebem no final do mês e 64% também valorizam ter um dinheiro guardado mais do que valorizavam antes do início da pandemia”, afirma.

A pesquisa destacou que os brasileiros deram preferência para o pagamento de planos de saúde, reforçando a importância do bem-estar durante a pandemia.

Esse é o caso da jornalista Aline Melo, afetada diretamente no período, com redução de 25% do salário na pandemia.

“Isso afetou bastante a minha renda, imediatamente cortei a minha natação e a do meu filho. Não consegui retomar ainda, porque pela pandemia aumentaram meus gastos com saúde, com terapia. Então foi uma coisa que ainda não consegui recuperar”, disse.

O estudo apontou ainda que a renda diminuiu para um terço da população brasileira.

Em contrapartida, os gastos aumentaram para 63% dos entrevistados, que apontaram as maiores altas de preços nos supermercados. Esse cenário não impediu que 51% dos brasileiros mantivessem o pagamento das contas em dia, adotando como principal medida o corte das despesas desnecessárias.

“O planejamento financeiro, sem dúvida, indica isso e também é possível junto com esse outro fator que perceberam que estavam gastando muito com o que não precisavam, é possível perceber que houve uma priorização das contas.

Por conta disso, a pontualidade aumentou e as pessoas deixaram de gastar com o que não precisava”, menciona Thiago Henrique.

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