O ex-ministro Sergio Moro (União Brasil) virou réu, nesta segunda-feira (23), em uma ação popular ajuizada por deputados do PT na Justiça Federal do D
O ex-ministro Sergio Moro (União Brasil) virou réu, nesta segunda-feira (23), em uma ação popular ajuizada por deputados do PT na Justiça Federal do Distrito Federal.
Na ação, que foi protocolada no fim de abril, os petistas pedem a condenação de Moro a ressarcir os cofres públicos por supostos prejuízos causados à Petrobras com a atuação do ex-juiz na Operação Lava Jato.
Assinada pelos deputados Rui Falcão (SP), Erika Kokay (DF), Natalia Bonavides (RN), José Guimarães (CE) e Paulo Pimenta (RS), a ação aponta que, durante sua atuação na Lava Jato, Moro teria praticado “condutas atentatórias ao patrimônio público e à moralidade administrativa, as quais tiveram severos impactos na economia do país e em sua estabilidade democrática e institucional”.
Os parlamentar alegam ainda que “os desvios de finalidade, os excessos e abusos” supostamente cometidos ao longo da operação teriam criado “um cenário de desarranjo econômico de altíssimo custo social em nosso país”. O despacho que tornou Moro réu na ação popular foi determinado pelo juiz Charles Renaud Frazão de Morais.
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Ao comentar o caso, Moro afirmou que a ação popular proposta pelos deputados do PT é “risível” e disse que a decisão do juiz que o citou “não envolve qualquer juízo de valor sobre a ação”.
– Todo mundo sabe que o que prejudica a economia é a corrupção e não o combate a ela. A inversão de valores é completa: Em 2022, o PT quer, como disse Geraldo Alckmin, não só voltar a cena do crime, mas também culpar aqueles que se opuseram aos esquemas de corrupção da era petista – declarou.
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