O Ministério da Saúde anunciou nesta segunda, 10, novas indicações sobre o tempo de isolamento que as pessoas que testam positivo para a Covid-19 deve
O Ministério da Saúde anunciou nesta segunda, 10, novas indicações sobre o tempo de isolamento que as pessoas que testam positivo para a Covid-19 devem cumprir.
Ministério da Saúde reduz isolamento de dez para cinco dias em quem estiver assintomático e com teste negativo. Agora, o tempo mínimo passa a ser de cinco dias, e não mais dez, nos casos em que a pessoa estiver sem sintomas respiratórios, sem febre e que tenha um teste com resultado negativo, seja do tipo RT-PCR ou de antígeno.
Para quem tiver um caso leve ou moderado, o tempo mínimo é de sete dias, mesmo sem o teste, se o paciente estiver assintomático.
Leia também:
- Uma brutal onda de calor de temperatura extremamente elevada e por período prolongado atingirá o Centro da América do Sul nesta segunda semana de janeiro
- Aeroportos de SP têm voos cancelados por conta do aumento de casos de Covid e influenza
- Bolsonaro: “Se tivesse no meu lugar um petista, Brasil já era Venezuela”
Se ainda apresentar sintomas, pode fazer o teste e, caso o resultado seja negativo, a pessoa poderá igualmente encerrar o isolamento. Se for positivo, deve seguir isolado por mais três dias.
Após esses dez dias, se os sintomas tiverem cessado, a quarentena poderá ser encerrada. Contudo, mesmo que saia do isolamento antes dos dez dias, a pessoa infectada ainda deverá seguir recomendações como evitar aglomerações e seguir usando máscaras.
Medida parecida foi anunciada pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, que passou a recomendar sete dias de isolamento para quem se vacinou e teve um caso com sintomas e cinco para os assintomáticos.
Recomendações do tipo também foram feitas por órgãos de outros países, como o CDC, dos Estados Unidos, que em 27 de dezembro de 2021 diminuiu o tempo de quarentena dos assintomáticos de dez para cinco dias.
De acordo com o ministro da saúde, Marcelo Queiroga, apesar do surgimento da variante ômicron, mais transmissível, a diminuição do tempo de isolamento não será um problema.
“Onde a vacinação caminhou bem não temos uma correspondência entre o número de mortes proporcionais ao aumento de casos.
Como o Brasil avançou muito em relação à campanha de vacinação, nós podemos vislumbrar um cenário parecido com o que acontece nesses países”, afirmou Queiroga.
COMENTÁRIOS