HomeCOTIDIANO

IPCA-15: indicador registra deflação de 0,73%, puxada pela gasolina

Foi a menor taxa da série histórica, iniciada em novembro de 1991.O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) – considerado a p

Mais de 400 mil brasileiros foram morar no exterior ano passado
Pagamentos do 13º salário iniciam em novembro
Taxa de empregabilidade nos três primeiros meses de 2023 atinge pequena alta de 12% na cidade de Araras, SP

Foi a menor taxa da série histórica, iniciada em novembro de 1991.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) – considerado a prévia da inflação oficial do país – teve queda de 0,73% em agosto, após alta de 0,13% registrada em julho, segundo divulgação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (24). Trata-se da menor taxa da série histórica, iniciada em novembro de 1991. O resultado veio pela queda nos preços dos combustíveis, em particular da gasolina e do etanol, e da energia elétrica.

Apesar da queda recorde, os preços de Alimentação e bebidas e Saúde e cuidados pessoais continuaram subindo.

Em 12 meses, o IPCA-15 acumula alta de 9,60%, abaixo dos 11,39% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores e a menor taxa desde agosto de 2021 (9,30%). No ano, o IPCA-15 acumula alta de 5,02%. Em agosto de 2021, a taxa havia sido de 0,89%.

Entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE para o cálculo da prévia da inflação, seis tiveram variação positiva. O resultado de agosto foi influenciado principalmente pela queda no grupo dos Transportes, que contribuiu com -1,15 ponto percentual no índice do mês. Além disso, também houve recuo nos preços dos grupos Habitação e Comunicação.

Já a maior variação e o maior impacto vieram de Alimentação e bebidas (contribuição com 0,24 ponto percentual). Destacam-se, ainda, os grupos Saúde e Cuidados Pessoais e Despesas pessoais, que contribuíram igualmente com 0,18 ponto percentual no índice.

Veja a prévia da inflação de agosto para cada um dos grupos pesquisados:

  • Alimentação e bebidas: 1,12%
  • Habitação: -0,37%
  • Artigos de residência: 0,08%
  • Vestuário: 0,76%
  • Transportes: -5,24%
  • Saúde e cuidados pessoais: 0,81%
  • Despesas pessoais: 0,81%
  • Educação: 0,61%
  • Comunicação: -0,30%

Combustíveis foram maior contribuição para deflação

A deflação no grupo dos Transportes deve-se, principalmente, à queda no preço dos combustíveis (-15,33%). Segundo o IBGE, a gasolina caiu 16,80% e deu a maior contribuição negativa ao índice do mês (-1,07 ponto percentual).

Também foram registradas quedas no etanol (-10,78%), gás veicular (-5,40%) e óleo diesel (-0,56%). O subitem passagem aérea (-12,22%) também recuou, após subir quatro meses consecutivos.

Veja também

No grupo Habitação, a queda está relacionada ao recuo nos preços da energia elétrica residencial (-3,29%). Isso se deve à redução da alíquota de ICMS cobrada sobre os serviços de energia elétrica e às revisões tarifárias extraordinárias de diversas distribuidoras.

Em Comunicação, o destaque ficou com os planos de telefonia fixa e de telefonia móvel, cujos preços caíram 2,29% e 1,04%, respectivamente. Já os aparelhos telefônicos registraram alta de 0,57%, após queda de 0,52% em julho.

O resultado do grupo Alimentação e bebidas (1,12%) foi influenciado principalmente pelo aumento nos preços do leite longa vida (14,21%), maior impacto individual positivo no índice do mês (0,14 ponto percentual). No ano, a variação acumulada do produto chega a 79,79%.

Outros destaques no grupo foram as frutas (2,99%), o queijo (4,18%) e o frango em pedaços (3,08%). Com isso, a alimentação no domicílio variou 1,24% em agosto.

A alimentação fora do domicílio teve alta de 0,80% em agosto, desacelerando em relação ao mês anterior (1,27%). Tanto o lanche (0,97%) quanto a refeição (0,72%) tiveram variações inferiores às de julho (2,18% e 0,92%, respectivamente).

COMENTÁRIOS

WORDPRESS: 0
    DISCUS: 0