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Governo Lula deve ampliar etanol na gasolina como estratégia para reduzir preços e conter inflação

Governo Lula deve ampliar etanol na gasolina como estratégia para reduzir preços e conter inflação

A medida está alinhada à chamada “Lei do Combustível do Futuro”, que permite a elevação da mistura até o limite de 35%, desde que haja viabilidade téc

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A medida está alinhada à chamada “Lei do Combustível do Futuro”, que permite a elevação da mistura até o limite de 35%, desde que haja viabilidade técnica e segurança veicular.

O governo federal prepara a ampliação da mistura de etanol anidro na gasolina, passando dos atuais 27% para 30%, como parte de uma estratégia para reduzir os preços dos combustíveis e conter a inflação. A medida está em fase final de avaliação e deve ser aprovada nos próximos dias pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), presidido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo o Ministério de Minas e Energia, o aumento da proporção de etanol pode gerar uma redução de até R$ 0,13 por litro no preço da gasolina. Além do impacto direto no bolso do consumidor, o governo estima uma redução de até 0,12 ponto percentual no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2025.

A proposta também busca fortalecer a indústria de biocombustíveis e reduzir a dependência externa de derivados do petróleo. Com a adoção da nova mistura, o Brasil pode deixar de importar cerca de 760 milhões de litros de gasolina por ano, segundo cálculos do setor sucroenergético.

Do ponto de vista ambiental, o etanol é considerado menos poluente que a gasolina, emitindo cerca de um terço menos dióxido de carbono (CO₂). A medida está alinhada à chamada “Lei do Combustível do Futuro”, que permite a elevação da mistura até o limite de 35%, desde que haja viabilidade técnica e segurança veicular.

Testes realizados pelo Instituto Mauá de Tecnologia confirmaram que a gasolina com 30% de etanol é compatível com os motores atuais e não oferece risco ao desempenho dos veículos. A expectativa é que o aumento entre em vigor ainda neste ano.

Além do etanol, o governo também avalia elevar o percentual de biodiesel no diesel, dos atuais 14% para 15%. As duas ações fazem parte de um esforço para incentivar fontes renováveis de energia e blindar o país contra oscilações do mercado internacional de combustíveis.

 

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