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Faltam botijões de gás em distribuidoras após aumento da Petrobras

Consumidores se anteciparam para tentar comprar o item antes da elevação dos preços. Faltam botijões de gás em distribuidoras após aumento da Petrobr

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Consumidores se anteciparam para tentar comprar o item antes da elevação dos preços.

Faltam botijões de gás em distribuidoras após aumento da Petrobras. O aumento de 16,1% aplicado pela Petrobras no gás de cozinha chegou rapidamente aos consumidores.

Um levantamento de preços feito pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) mostra que o valor médio do botijão de gás no país era R$ 102,42 na semana de 6 a 12 de março.

Uma ação civil pública ajuizada no Distrito Federal por diversas entidades pede a imediata suspensão de aumentos nos combustíveis e no gás de cozinha.

O governo federal nega ser omisso em controlar supostas ilegalidades na política de preços da Petrobras e, em manifestação à justiça, alega que não cabe nem à União e nem ao presidente da República interferir nos reajustes.

Além dos aumentos, nos últimos dias tem havido também casos de desabastecimento.

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Procura alta

Muita gente quando soube do aumento correu para as revendas. O motorista de uma distribuidora da capital paulista, Lucivaldo Nogueira de Lima, disse que o botijão estava em falta porque a procura foi grande. “Antes do aumento, o pessoal correu muito para comprar o gás. Eu acho que foi para estocar. Só pode. P0rque vendemos bastante. Depois do aumento, está chegando pouco gás na revenda para os clientes. Por enquanto, nós estamos sem gás aqui, mas está chegando o gás, amanhã está aqui de volta”, conta.

O produto é essencial para o dia a dia do brasileiro, mas o poder de compra está menor. A saída agora para muitos é pagar parceladamente. É um caso do aposentado João Luiz Pestana Teixeira, que se dirigiu a diversas revendas e deu com a cara na porta. “O brasileiro já está sofrendo com o preço e ainda não tem [o produto]. É difícil. Tem que fazer em três vezes agora. Vamos parcelar. Parcelar gás de cozinha”, comentou.

A Babá Joyce Rodrigues da Silva mora sozinha e está incomodada com o preço do gás, que em algumas regiões tem o valor médio de R$ 150. “Está muito caro, porque não dura muito. Dura pouco porque usa forno, todo dia faz comida, então uns três meses no máximo máximo. E quando você vai comprar de novo já aumentou novamente. Sempre uma surpresa. E também não só cobra o gás, mas também a entrega. Um pouquinho a mais também. Sou só uma pessoa. Imagina quem tem família e usa muito mais…”, comentou.

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