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Economistas estimam que reajuste da Petrobras pode aumentar inflação em 0,21 ponto percentual no ano

Economistas estimam que reajuste da Petrobras pode aumentar inflação em 0,21 ponto percentual no ano

Recentes anúncios da Petrobras sobre os reajustes nos preços da gasolina e do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) provocaram uma série de projeções econô

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Recentes anúncios da Petrobras sobre os reajustes nos preços da gasolina e do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) provocaram uma série de projeções econômicas que visam entender como essas mudanças afetarão a inflação no Brasil neste ano.

Os especialistas apontam um provável aumento no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador que mede a inflação oficial do país.

Segundo a Petrobras, a partir de terça-feira, o preço do litro de gasolina será elevado em R$ 0,20 para as distribuidoras, e o botijão de 13 kg de GLP terá um aumento médio de R$ 3,20. Esses reajustes devem impactar diretamente o custo de vida dos brasileiros, refletindo-se em um incremento inflacionário estimado entre 0,18 a 0,21 pontos percentuais nas próximas medições do IPCA.

Andréa Angelo, estrategista de inflação da Warren Investimentos, revisou suas expectativas para a inflação de 2024, elevando a projeção de 4,10% para 4,28% em vista dos novos preços. De acordo com suas análises, o aumento na gasolina deve gerar um impacto adicional de ao menos 0,13 ponto percentual, com 0,09 ponto já sendo perceptível na medição de julho. Para o GLP, a projeção é de um acréscimo de 0,05 ponto no mesmo período.

Leonardo Costa, do ASA, concorda que o impacto total dos ajustes será de 0,20 ponto percentual, distribuídos entre as leituras de julho e agosto. Esta revisão levou a uma nova estimativa de inflação para o final do ano, modificando-a de 3,9% para 4,0%. Por outro lado, João Fernandes, da Quantitas, acredita numa influência ainda maior, de 0,21 ponto, impulsionado não só pela gasolina e GLP, mas também pelo etanol, ajustando a sua previsão para o IPCA de 2024 para 4,3%, contra os 4,1% anteriores.

Enquanto Laiz Carvalho, economista para Brasil do BNP Paribas, prevê que o acumulado resultará em 0,21 ponto percentual, ela detalha que 0,14 ponto será notado já em juliesquerdoabo, e os 0,07 adicionais serão registrados em agosto. Apesar dessa perspectiva de alta, Carvalho optou por apenas adicionar um viés de alta à sua projeção, mantendo-a em 4% para o fim do ano.

É evidente que os recentes reajustes nos combustíveis têm uma relevância significativa para a economia, impactando diretamente nas projeções de inflação e, consequentemente, no planejamento financeiro da população. Este cenário, marcado por incertezas globais e pressões internas, requer que os consumidores estejam cada vez mais atentos às movimentações econômicas que podem afetar diretamente seus bolsos.

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