As ações têm a finalidade de pressionar o BC a reduzir a taxa básica de juros (Selic), que atualmente é de 13,75%. O índice tem sido o motivo de críticas constantes do presidente Lula, que responsabiliza o presidente do BC, Roberto Campos Neto, pela alta da Selic.

De acordo com informações obtidas pelo portal a Central Única dos Trabalhadores (CUT) procura realizar manifestações em todas as cidades que têm uma representação do Banco Central (BC), a partir de 21 março — véspera da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

Os protestos foram confirmados pelo presidente da CUT, Sérgio Nobre, na sexta-feira (3) de março, depois de uma reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em São Paulo.

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Os atos têm o objetivo de pressionar o BC a reduzir a taxa básica de juros (Selic), que atualmente é de 13,75%. O índice tem sido alvo de críticas constantes do presidente Lula, que culpa o presidente do BC, Roberto Campos Neto, pela alta da Selic.

“Queremos que o Copom nos ouça”, disse Sérgio Nobre, em uma entrevista coletiva. “É importante o BC ouvir os empresários e a Faria Lima, mas é preciso ouvir a classe trabalhadora também.”

Nobre disse também que entregou a Haddad estudos que podem “contribuir” para a retomada do crescimento econômico e a reforma tributária. Segundo ele, o ministro se comprometeu em organizar um grupo de trabalho para receber as reivindicações dos sindicalistas.