Nesta quinta-feira, o cometa C/2017 K2 vai cruzar a órbita da Terra a uma distância de 270 milhões de quilômetros do nosso planeta. Esse vai ser o momento em que o astro estará mais próximo de nós desde que foi descoberto pelos astrônomos.

Os cometas são corpos celestes pequenos, formados por rochas e gases congelados. Eles costumam ter órbitas irregulares, em que se aproximam e se afastam do Sol a cada volta.

Na medida em que chegam mais perto do Sol, os gases congelados evaporam — formando uma aura e uma cauda que são as características mais marcantes desses astros.

O cometa K2 foi registrado pela primeira vez pelo telescópio espacial Hubble, em maio de 2017 — quando ainda estava entre as órbitas de Saturno e Urano.

O astrônomo Filipe Monteiro, do Observatório Nacional, explica que esse corpo celeste provavelmente surgiu em uma região muito distante no nosso Sistema Solar.

LEIA TAMBÉM:

• Trabalhador gasta em média R$ 40 para almoçar fora de casa

• Postos devem mostrar preço do combustível antes da redução do ICMS

• Taxa de desemprego cai para 9,4% em abril e atinge menor marca desde 2015, diz IPEA

A aproximação máxima com a Terra vai ocorrer durante esta madrugada. Filipe Monteiro disse que o cometa K2 vai passar a uma distância considerável do nosso planeta — mas mesmo assim, ele vai poder ser observado a partir de todas as regiões do país, apenas com o uso de objetos simples.

Os dados do telescópio espacial Hubble indicam que o cometa K2 tem um núcleo grande, com 18 quilômetros de extensão, e uma cauda com cerca de 800 mil quilômetros de comprimento.

Em dezembro deste ano, o astro vai atingir a aproximação máxima do Sol — e, a partir daí, o cometa inicia sua trajetória de afastamento rumo aos limites do Sistema Solar.