Em nota, centro informou que, com o baixo poder de compra da população brasileira, as vendas de carne suína no mercado doméstico tiveram forte volatil
Em nota, centro informou que, com o baixo poder de compra da população brasileira, as vendas de carne suína no mercado doméstico tiveram forte volatilidade ao longo de 2021.
Cepea registra queda nos preços da carne suína em 2021. Em comparação com 2020, os preços da carne suína caíram em 2021. Segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), no dia 27 de janeiro, nas regiões de Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba, o valor dos suínos vivos desvalorizou 13,4% no mesmo período do ano passado, de R$ 8,36/kg em 2020 para R$ 7,24/kg este ano.
Em nota, a Cepea disse que “com o baixo poder de compra da população brasileira, as vendas de carne suína no mercado doméstico tiveram forte volatilidade ao longo de 2021.
Na maior parte do ano, as vendas estiveram desaquecidas e abaixo do esperado pelo setor, fator que pressionou as cotações do animal vivo, dos cortes e das carcaças”.
Além disso, em relação às carcaças especiais de suínos, o Cepea avaliou que é difícil para os frigoríficos repassarem os custos devido à baixa liquidez durante a maior parte do ano.
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O valor das carcaças especiais desvalorizou 0,2%, passando de R$ 10,69/kg para R$ 10,67/kg em média.
Segundo o centro de pesquisas, os altos preços do milho e do farelo de soja são um desafio para os pecuaristas nacionais. Comparado ao mesmo período de 2020, o Indicador do milho ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) subiu 45,8%, passando de R$ 65,60/saca de 60 kg, para R$ 95,60, em temos reais. Já o farelo de soja teve aumento real de 21,7%, passando de R$ 2.125,42/tonelada para R$ 2.586,12/t. “Com isso, o poder de compra do suinocultor paulista apresentou uma grande deterioração, recuando, de 2020 para 2021, quase 30% frente ao milho e de 17,1% frente ao farelo de soja.”
O Cepea ainda afirma que este ano as exportações brasileiras de carne suína registraram novos recordes. O volume embarcado entre os meses de janeiro a novembro foi de 1,03 milhão de toneladas e já supera em 2,1% as vendas externas de todo 2020.
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