Proposta, que havia ficado estagnada, deve ser analisada pelo Senado em novembro.A votação do segundo projeto de regulamentação da Reforma Tribu
Proposta, que havia ficado estagnada, deve ser analisada pelo Senado em novembro.
A votação do segundo projeto de regulamentação da Reforma Tributária foi finalizada pela Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (30), abordando as diretrizes para a gestão do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que será arrecadado por estados e municípios.
A proposta recebeu 403 votos favoráveis e nenhum contrário, após a remoção de uma polêmica cobrança de ITCMD sobre heranças de Previdência privada. Os governadores estavam em busca de um padrão para a cobrança do ITCMD, mas a decisão de excluir a tributação do VGBL foi vista como uma derrota significativa para eles.
O projeto, que havia ficado estagnado na Câmara, deve ser analisado pelo Senado em novembro, onde se espera sua aprovação. Entre as alterações propostas, destaca-se a isenção de responsabilidade para empresas que contratarem trabalhadores autônomos em relação ao pagamento de impostos não recolhidos.
Além disso, a cobrança de ITCMD foi excluída na distribuição desigual de lucros entre sócios. Um destaque apresentado pelo PSOL, que visava a criação de um Imposto sobre Grandes Fortunas, não foi aceito.
O projeto também estabelece as diretrizes para o funcionamento do Comitê Gestor do IBS, que será responsável pela administração e fiscalização do imposto. Além disso, um novo processo administrativo para a cobrança do IBS foi introduzido, permitindo que os contribuintes participem das decisões relacionadas ao imposto.
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