Motoristas brasileiros cruzam fronteira com a Argentina para abastecer o carro por menos da metade do preço. Brasileiros vão à Argentina comprar gaso
Motoristas brasileiros cruzam fronteira com a Argentina para abastecer o carro por menos da metade do preço.
Brasileiros vão à Argentina comprar gasolina. Em meio ao aumento nos preços dos combustíveis no país, brasileiros aderiram ao movimento de cruzar a fronteira com a Argentina para encher o tanque. Em Porto Iguaçu, cidade vizinha a Foz do Iguaçu (PR), é possível ver extensas filas em postos e já falta de gasolina em algumas bombas.
A possibilidade de greve dos caminhoneiros aumentou ainda mais a corrida pelos baixos preços argentinos, especialmente devido ao medo de desabastecimento no Brasil. O grupo prometeu uma paralisação a partir desta segunda-feira, 1º.
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A média de preço da gasolina é de R$ 6,50 o litro no Brasil, enquanto na Argentina o derivado de petróleo sai por R$ 3,10. Essa diferença de mais de 50% tem atraído motoristas de aplicativos, taxistas e até quem não usa o carro para trabalhar.
Na última semana, cerca de 90% dos clientes de um posto Porto Iguaçu foram brasileiros, disse o gerente da empresa. O aumento da procura levou algumas bombas ao desabastecimento.
Motivo da diferença
O que explica a grande discrepância entre os dois países é a política de preços adotada pela Petrobras. Para definir quanto vai cobrar, a estatal considera o preço do dólar e a cotação do barril de petróleo no mercado internacional. Adotada em 2016, a regra já faz a gasolina acumular alta de mais de 70% só em 2021.
Mesmo com os sucessivos aumentos, incluindo o último anunciado na terça-feira passada, 26, o presidente da Petrobras afirmou que irá manter a política de preços. O presidente Jair Bolsonaro também declarou que não pretende interferir na estatal.
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