O setor de indústrias de carnes está sofrendo um forte impacto do aumento nos casos da variante Ômicron, o que também dificultou a retenção de funcion
O setor de indústrias de carnes está sofrendo um forte impacto do aumento nos casos da variante Ômicron, o que também dificultou a retenção de funcionários por companhias aéreas, hospitais e escolas.
Aumento nos casos da variante Ômicron resulta em queda na produção de carne. Empresas e sindicalistas disseram que um aumento nas infecções por Covid-19 entre os trabalhadores norte-americanos forçou os frigoríficos a desacelerar a produção e o governo teve que substituir os inspetores de abatedouros.
Segundo a presidente do Conselho Conjunto Nacional de Inspeção de Alimentos Locais, Paula Schelling-Soldner, “os inspetores de frigoríficos do USDA estão cada vez mais testando positivo”.
De acordo com o porta-voz de uma das maiores produtoras de carne bovina dos EUA, Daniel Sullivan, na semana passada a Cargill Inc operou algumas plantas com capacidade de abate reduzida.
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Em meio a um momento de demanda crescente, a menor capacidade de abate reduz a oferta de carne bovina nos EUA. Isso significa que os produtores devem manter o gado por mais tempo nos confinamentos.
Dessa forma, os preços da carne podem aumentar ainda mais devido menor produção.
De acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), na última sexta-feira (7), cerca de 112 mil cabeças de gado foram abatidas pelos processadores de carne bovina, registrando uma queda de 6% em relação ao ano anterior. Já os abates de suínos registraram queda de 5% em relação ao ano passado.
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