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Arrecadação de impostos bate recorde e soma R$ 2,65 trilhões em 2024

Arrecadação de impostos bate recorde e soma R$ 2,65 trilhões em 2024

Valor representa um crescimento de 9,62% em comparação ao ano anterior; aumento foi impulsionado por diversas medidas do governo, além do crescimento

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Valor representa um crescimento de 9,62% em comparação ao ano anterior; aumento foi impulsionado por diversas medidas do governo, além do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e da elevação nos preços.

De acordo com dados anunciados nesta terça-feira (28) pela Receita Federal, o governo federal do Brasil alcançou uma arrecadação histórica em 2024, totalizando R$ 2,65 trilhões. Esse valor representa um crescimento de 9,62% em comparação ao ano anterior, já considerando a inflação. No último mês do ano, as receitas atingiram R$ 261,3 bilhões, o que significa um aumento real de 7,78% em relação a dezembro de 2023, marcando o melhor desempenho para esse mês desde 1995.

Esse aumento na arrecadação foi impulsionado por diversas ações do governo, além do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e da elevação nos preços. A taxação de fundos exclusivos gerou R$ 13 bilhões, enquanto os impostos sobre ganhos em paraísos fiscais contribuíram com R$ 7,67 bilhões.

A diminuição nas compensações tributárias também teve um papel importante, totalizando R$ 236,85 bilhões em 2024, uma queda em relação aos R$ 248 bilhões do ano anterior.

As compensações por créditos judiciais sofreram uma redução significativa de 44,6%, caindo para R$ 45,7 bilhões, resultado de novas restrições implementadas pelo Ministério da Fazenda.

A arrecadação proveniente do PIS/Cofins teve um crescimento real de 18,6%, alcançando R$ 541,7 bilhões, enquanto a receita previdenciária subiu 5,34%, totalizando R$ 685 bilhões. Outros tributos, como o Imposto de Importação e o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), também mostraram aumentos expressivos.

Esses resultados positivos foram fundamentais para que a equipe econômica conseguisse cumprir a meta fiscal estabelecida para 2024, que previa um déficit de 0,1% do PIB. Considerando os gastos adicionais relacionados a enchentes e queimadas, o déficit ajustado foi de 0,37%. A meta original era de déficit zero, com uma margem de tolerância de até 0,25% do PIB, o que demonstra um desempenho fiscal mais robusto do que o esperado.

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