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Apresentador Ratinho se recusa a falar “todes” em vídeo

A funcionária do apresentador havia lhe alertado sobre a falta do uso da linguagem neutra em seus pronunciamentos. 

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A funcionária do apresentador havia lhe alertado sobre a falta do uso da linguagem neutra em seus pronunciamentos.

Durante o período de pós operatório que o apresentador Ratinho está passando, o mesmo resolveu gravar um vídeo de agradecimento aos fãs que estão lhe mandando todas as energias positivas, porém, enquanto gravava o vídeo o apresentador foi totalmente estupdo e grosseiro com a funcionária que lhe acompanhava o que não agradou o público.

No vídeo aparece sentado em uma cama, coberto e com diversos travesseiros, dizendo:”Estou me recuperando, aqui, dessa cirurgia pesada que eu fiz. Queria dizer a todas e a todos do Brasil…”, iniciou o apresentador.

A funcionária que estava lhe gravando então o interrompe para alertá-lo sobre o uso da linguagem neutra, dizendo: “Chefe, tem que falar ‘todes’. Agora tem que falar ‘todes’, também. Vamos gravar de novo”.

Completamente irritado com o que acabara de ouvir, o apresentador perde o controle e começa a gritar e ofender a funcionária que só quis lhe ajudar.

“Todes”. Agora tem que falar ‘todes’? Eu sou obrigado a falar ‘todes’? Não vou gravar, vai pra put* que pariu, não vou gravar porr* nenhuma. Que ‘todes’, eu não sei o que é ‘todes’. Vai embora, some daqui”, gritou o apresentador.

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Especialista

De acordo com a professora especialista em português Cíntia Chagas, ela critica o uso do pronome neutro em eventos do governo federal. Segundo Cíntia, o pronome “todos” já abriga o gênero neutro. “Conforme eu venho falando, trata-se de uma questão ideológica.

A língua portuguesa vem do latim. Na passagem do latim para o português, o que era neutro se tornou masculino. Falar boa noite a todos e a todas é uma redundância”, afirmou. “Quem o faz, muitas vezes o faz para marcar o feminino. Muitas vezes talvez a pessoa seja feminista, talvez seja uma pauta que ela defenda. Chega a ser erro de português? Sim, porque é desnecessário, mas eu ainda compreendo porque há uma necessidade de afirmar”, explicou.

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