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Adolescente descobre que sofria bullying virtual da própria mãe há um ano

Uma jovem de Michinngan, nos Estados Unidos, vinha sofrendo ataques virtuais de intimidação e agressão, conhecidos como bullying, por cerca de um ano.

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Uma jovem de Michinngan, nos Estados Unidos, vinha sofrendo ataques virtuais de intimidação e agressão, conhecidos como bullying, por cerca de um ano.

Os episódios eram tão graves que o FBI assumiu o caso, e o que as autoridades descobriram é impressionante.

Após muita investigação, os agentes revelaram que as ofensas vinham da mãe da vítima, Kendra Gail Licari, de 42 anos, que adotou uma linguagem semelhante à usada por adolescentes para enviar conteúdos maldosos à filha. Ela também instalou um serviço de VPN para disfarçar a autoria.

Kendra tentou disfarçar as mensagens e até se juntou a sogra de sua filha com o objetivo de encontrar o culpado pelos ataques. Ela chegou a acionar a polícia local, que não teve recursos para investigar o caso e acabou repassando a situação para polícia federal dos EUA.

Após uma investigação mais profunda, foram descobertas mensagens ofensivas no celular da mulher, que as destinava a dois adolescentes. Ela confessou ser a autora do bullying contra a própria filha após ser confrontada com as provas do crime.

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Fiança e julgamento

Além de responder por assédio contra menores de idade, a agressora também será julgada por mascarar sua identidade na internet e por tentar incriminar outro menor de idade.

“Ela também usava uma identidade específica, mas, em vez disso, fazia parecer que os ataques vinham de colegas da mesma idade dos dois adolescentes. Isso incluía o uso de gírias e abreviações associadas à comunicação por texto”, disse o promotor do caso.

A mulher chegou a ser presa, mas pagou a fiança e foi libertada. Para sair da cadeia, ela teve que desembolsar US$ 5 mil, o equivalente a cerca de R$ 26,3 mil. Contudo, ela precisa retornar no dia 29 de dezembro para enfrentar o julgamento.

As autoridades relatam que as mensagens e conteúdos encontrados nos aparelhos da mulher eram humilhantes, maldosos e desmoralizantes. Ao ser questionada sobre a motivação de suas ações, a criminosa preferiu ficar calada.

Os ataques à adolescente eram tão intensos e frequentes que o inquérito de provas possui mais de mil páginas. Não há informações sobre como está a jovem após a triste descoberta, mas deve ter sido bem duro para ela saber que os ataques vinham da própria genitora.

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